O Brasil e a quarta chance de deixar a população mais rica

 

 



José Antônio Puppio*

O Brasil é perseguido por uma sina de jogar fora as oportunidades. Sempre ouvimos falar que o Brasil é o país do futuro. Um futuro que nunca alcançamos. Vamos relembrar as chances perdidas.

Primeira chance:. A primeira oportunidade perdida foi no governo de J. Kubitschek o plano ‘‘50 anos em 5'’ veio a implantação da indústria automobilística, construção de Brasília a ampliação da malha rodoviária, somente falava-se de Brasil gigante, mas com os governos seguintes o país foi atacado por altas taxas de inflação e a chance foi desperdiçada. Na época de JK a hiperinflação chegou e então recebemos reformas econômicas para poder combater a inflação, e perdemos a primeira oportunidade que foi desperdiçada.

A segunda oportunidade aconteceu que no decorrer da história mundial apareceu a primeira crise do petróleo que trouxe a grande recessão e sem o devido ajuste o Brasil perdeu a segunda oportunidade de se tornar um país rico.

A terceira oportunidade foi a grande chance para o Brasil superar de vez a condição de país pobre. A terceira chance foi o ônus demográfico que existe quando o número de pessoas em condições de trabalhar é maior que o número de crianças e idosos, essa grande chance poderia ser a última, já que o mundo não conhece nenhum país que conseguiu enriquecer depois de envelhecer. No final dos anos 1980 tivemos duas oportunidades de se tornar um país rico.

Mais uma oportunidade perdida. Atualmente já indo para metade do século 21, temos uma visão de uma quarta oportunidade. É um grande desafio. Pois temos as mentiras do inicio do governo. Mas o povo tem a esperança que possa acontecer nas próximas décadas, uma vez que vislumbra-se uma quarta chance de o país conseguir ao menos deixar a população ultrapassar os US$6.000,00 anuais de renda, principalmente quando levamos em consideração que O Brasil é o

quinto maior país do mundo em extensão territorial. Antes dele estão apenas Rússia, Canadá, Estados Unidos e China. O Brasil tem seu território situado em uma área tectonicamente estável, com a maior rede fluvial do planeta. Brasil é o maior país da América do Sul e o único da América cuja língua oficial é o português. Considerado uma das maiores economias, o país apresenta enorme biodiversidade.

Devemos estar otimistas, porque o próprio FMI, de acordo com publicação no jornal Valor Econômico eleva previsão de crescimento do Brasil este ano para 1,7%. Segundo o Fundo, a melhora na perspectiva econômica brasileira pode ser explicada por um aquecimento da demanda interna e do crescimento acima do esperado dos principais parceiros comerciais do Brasil.

Vamos torcer.

 *J.A.Puppio é empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou’’.

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